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ROADM: entenda a tecnologia e as suas arquiteturas

dedo de uma pessoa prestes a mexer e configurar um servidor
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Provedores de internet são a peça-chave da conectividade global, fornecendo os meios para que indivíduos, empresas e instituições troquem dados, compartilhem informações e acessem recursos críticos nesta era digital. No centro dessa infraestrutura, estão as redes de fibra óptica, que oferecem uma capacidade de transmissão inigualável, em comparação com tecnologias mais antigas.

Entretanto, a mera existência de cabos de fibra óptica não é suficiente. Para atender às expectativas de uma sociedade que exige comunicação instantânea e transmissão de dados sem interrupções, os provedores de internet devem implementar tecnologias avançadas, como o ROADM. 

Neste artigo, explicaremos do que se trata e apresentaremos alguns detalhes sobre a arquitetura dessa tecnologia. Continue a leitura!

O que é ROADM?

O ROADM, ou Multiplexador Óptico de Adição/Remoção Reconfigurável, é um dispositivo de rede. Introduzido no início dos anos 2000, atende às crescentes demandas de tráfego em redes de comunicação óptica. 

Ao contrário do antecessor, o Multiplexador Óptico de Adição/Remoção (OADM), os ROADMs apresentam capacidade de reconfiguração dinâmica e flexível, de caminhos de luz de A a Z, possibilitando a configuração e reconfiguração remotas. 

Ainda, os ROADMs permitem a adição e remoção de frequências individuais em locais específicos e fornecem suporte a mais de duas direções em redes ópticas baseadas em malha. Essa tecnologia é importante para a  criação de redes de alta velocidade resilientes e adaptáveis, que podem ser otimizadas conforme as mudanças nas demandas de tráfego.

Arquiteturas ROADM

O ROADM contém várias arquiteturas fundamentais:

1. Filtro fixo

A arquitetura de filtro fixo é a opção de menor custo, mas também menos flexível, semelhante a uma versão reconfigurável do OADM fixo. Ela permite ajustar os comprimentos de onda que são adicionados e removidos e redirecionar os que passam pelo local, mas segue um plano de canal específico, resultando em um espaçamento de canal rígido e limitações de roteamento de comprimentos de onda.

2. Colorless

A arquitetura Colorless (ou Colorless Direct Attach) adiciona flexibilidade à atribuição de comprimentos de onda, largura de canal e espaçamento de canal por meio de um Multiplexador/Demultiplexador de Canais Colorless (CCMD). 

A rede suporta qualquer tecnologia óptica coerente moderna, melhorando a eficiência de espaço, o consumo de energia e o custo por bit, independentemente da geração de tecnologia coerente utilizada. As ROADMs Colorless também proporcionam uma rede mais aberta e flexível, que suporta comprimentos de onda de diferentes fornecedores.

3. Colorless, Directionless (CD)

Essa arquitetura significa mais flexibilidade, ao permitir a alteração remota da direção para cada canal de adição/remoção. Também é compatível com qualquer tecnologia coerente e oferece flexibilidade de adição/remoção colorless. 

A capacidade directionless possibilita a reconfiguração da camada óptica e restauração em caso de falhas, direcionando canais de adição/remoção de uma direção para outra. No entanto, essa arquitetura não elimina a contenção de comprimentos de onda quando várias versões da mesma cor de comprimento de onda são adicionadas em um único local para serem enviadas em direções diferentes.

4. Colorless, Directionless, Contentionless (CDC)

Esta é a arquitetura mais flexível. O mesmo comprimento de onda é adicionado/removido de um único CCMD para diferentes direções, propiciando roteamento de comprimentos de onda, sem restrições, e pode ser usado para otimização da rede da camada fotônica e roteamento dinâmico de comprimentos de onda para restauração de tráfego.

Cada uma dessas arquiteturas de ROADM apresenta vantagens e desvantagens. Por isso, deve ser escolhida cuidadosamente, com base nas demandas particulares de uma rede. 

Essas escolhas estratégicas permitem que as operadoras de telecomunicações e os provedores de serviços de rede otimizem a infraestrutura, adaptando-a de acordo com os requisitos de capacidade, flexibilidade e custo, garantindo a entrega eficaz de serviços de transmissão de dados.

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Confira também: Como funciona o OSPF | As diferenças entre os protocolos TCP e UDP

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