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Cabos submarinos: O mundo conectado em fração de segundos.

Imagem de um cabo submarino no fundo do oceano
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Imagem de um cabo submarino no fundo do oceano

Cabos Submarinos de Fibra Óptica

A quase que instantaneidade da internet é uma realidade há alguns anos. Hoje, um simples e-mail que você escreve da sua casa ou trabalho, aqui no Brasil, é entregue quase que instantaneamente em qualquer país do mundo. O transporte de dados em longa distância e alta velocidade tão rápida acontece devido a um elevado investimento em uma tecnologia que nunca vemos, mas que mudou nossas vidas: os cabos submarinos.

As primeiras conexões submarinas foram registradas meados da década de 1850, poucos anos após a invenção do telégrafo. Em 1858 foi lançado ao mar o primeiro cabo ligando a Inglaterra com a América do Norte. Na época eles eram bem frágeis e protegidos por uma mistura de cânhamo alcatroado (substância produzida com a folha da planta Cannabis) e uma borracha indiana.

Desde então, as conexões submarinas evoluíram, passaram a ser feitas por fibra óptica e, hoje, atravessam distâncias cada vez maiores e com velocidade de tráfego extremamente alta. Os cabos conectam todos os continentes, exceto a Antártida, e é por isso que uma mensagem enviada do Brasil chega à Austrália de forma praticamente instantânea com serviços como Facebook, WhatsApp e outros.

Hoje, a velocidade média de transmissão de dados pelos cabos é de aproximadamente 4 Tbps (terabits por segundo) e alguns projetos em andamento prometem multiplicar esse número. Um deles é o da empresa Seaborn Networks, que concluiu em janeiro a captação de US$ 500 milhões para a construção de um cabo que ligará São Paulo até Nova York, nos Estados Unidos, com a transmissão de dados ocorrendo em 72 Tbps.

Há ainda um projeto do Google, que envolvem cabos entre os Estados Unidos e Japão a uma velocidade de 60 Tbps, cerca de 10 milhões de vezes mais rápida do que a taxa de tráfego de dados de um modem convencional.

Recentemente foi anunciado ainda o primeiro cabo submarino de fibra óptica que ligará diretamente a América Latina à Europa, sem passar pela América do Norte. A nova conexão de mais de 10 mil quilômetros tem prazo de execução de 24 meses e o projeto vai permitir maior rapidez nas comunicações. Além de o cabo ser uma ligação direta, mais curta em distância, ele terá uma capacidade inicial de 50 Tbps, podendo chegar  a 72 Tbps.

O novo cabo dará acesso direto a alguns dos maiores Pontos de Troca de Tráfego (TPP) do mundo, como Frankfurt, na Alemanha, Londres, na Inglaterra, Amsterdã, na Holanda, e Paris, na França. O cabo vai ligar Sines, em Setúbal, Portugal, à Fortaleza e, posteriormente, São Paulo.

Se quiser conhecer um mapa com as ligações dos cabos intercontinentais, clique aqui.

Autor: Fernando Takeshi Nishiyama, Engenheiro Telecom Sr.

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