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Expansão da Banda Larga no Brasil Segue em Pauta

Expansão da banda larga
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Expansão da Banda Larga no Brasil

A ampliação da banda larga no Brasil continua sendo um dos principais temas para o governo e profissionais do setor de Telecomunicações. Reunidos em Brasília, no final de julho, em torno do Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações (Pert), alguns desses profissionais adiantaram que, para que a banda larga represente uma ponte para a inclusão social, a sociedade civil, as operadoras e o governo devem trabalhar juntos.

Durante o encontro, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, ressaltou a importância da extensão da tecnologia às populações isoladas ou economicamente desfavorecidas. Ele acredita que o setor tem potencial de ser “um elemento de redução das desigualdades no Brasil”. Um das soluções encontradas seria dar prioridade aos municípios. Porém, há divergências sobre o que é prioritário na hora de definir as políticas públicas do setor.

Em junho, divulgamos aqui o resultado da pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que informou que mais de 11 milhões de domicílios no país poderiam pagar pelo acesso à banda larga fixa ou móvel (3G ou 4G), mas não tem o serviço disponível nas suas localidades. A pesquisa comparou os efeitos positivos obtidos diante de três critérios como base para essas decisões: o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o comportamento do mercado e a população.

A pesquisa mostrou que, quando se optou por colocar o IDH como ponto central, as políticas foram menos acertadas: nos municípios priorizados pelo menor IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, a população total atingida pela infraestrutura seria de 6 milhões de habitantes. Se forem priorizados os municípios com maior população, a mesma infraestrutura poderia beneficiar cerca de 12 milhões de habitantes.

Para Levy, as ações devem privilegiar também a “neutralidade tecnológica”, que poderia ser obtida apenas com “estímulos à competição”. “Temos quatro grandes empresas que atendem o mercado de telecomunicações brasileiro. Elas têm características tecnológicas totalmente diferentes”.

Neste ponto, já se sabe também que os pequenos provedores regionais têm papel importante. Só no primeiro trimestre deste ano, eles foram responsáveis por 77% dos novos acessos à banda larga no Brasil. Em 1.200 municípios, esses provedores são líderes de mercado, respondendo por 12% do total de conexões no país. Juntos, eles formariam a quarta maior operadora de internet brasileira.

O governo está revisando todas as políticas públicas na área de telecomunicações. A previsão, de acordo com o secretário de Telecomunicações do do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), André Borges, é de que uma consulta pública ocorra em meados de agosto. A etapa será seguida pela finalização da proposta e, depois, pelo encaminhamento à Presidência da República.

Confira mais informações aqui e neste outro link:

Agência Brasil – Profissionais de Telecomunicações discutem ampliação da banda

Agência Brasil – Estudo do Ipea propõe mudar prioridade para expansão da banda larga da Internet

Mais informações na Eletronet
Conheça também: Tecnologia em Links Dedicados

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