O provedor já enfrenta diversas implicações durante a implantação e gerenciamento de seus serviços. Mas conforme seu negócio vai crescendo, há também o desafio da ampliação da rede. Quais equipamentos usar? O que considerar, em termos de fibra óptica, no momento da escolha?
Já abordamos aqui mesmo no blog da Eletronet a estrutura e o mercado do cabo OPGW e o papel dos ISPs para a disseminação da fibra óptica no Brasil. Hoje traremos neste artigo algumas dicas em relação aos equipamentos básicos necessários para os provedores regionais ampliarem suas atividades. Vamos lá?
Vantagens da fibra
Em primeiro lugar, é preciso ressaltar os benefícios da transmissão via rede de fibra óptica. Entre eles estão a prevenção de falhas, a segurança do sinal e maiores velocidade, confiabilidade e durabilidade quando comparado a outras tecnologias, muitas já em desuso.
Portanto, há várias vantagens que provam que a fibra óptica é hoje a tecnologia ideal, no sentido de permitir tráfego rápido e estável para os dados de empresas e consumidores domésticos. Mas pode ser que a atual rede já não seja mais suficiente para a sua necessidade, sendo necessário ampliá-la. O que fazer?
A escolha
Existem vários itens para nortear a decisão do provedor, mas o mais importante mesmo é a qualidade e a garantia. E aqui não vale buscar um equipamento de segunda categoria, muito menos algo já usado. Sua rede é seu instrumento de trabalho e sem tecnologia de qualidade seu serviço jamais será de alto nível.
Além disso, é importante buscar uma modalidade de aquisição que ofereça suporte ao cliente, com um time de relacionamento e assistência técnica que o ajude na instalação. Sem as instruções adequadas, a má configuração pode reduzir a vida útil do equipamento e não proporcionar sua capacidade total.
OK, agora quais equipamentos vou precisar para ampliar minha rede de fibra óptica?
Cabo drop
É o tipo de cabo usado na milha final para encaminhar os dados diretamente aos terminais dos usuários/consumidores. A conexão é acabada por um cordão óptico, que faz a junção com o equipamento final e o ponto de terminação. O cabo drop é o cabo mais utilizado para o acesso ao assinante.
O padrão ITU-T G.657A2 é o ideal para se trabalhar com cabos drop, possuindo um raio de curvatura bom para utilização em dutos apertados e/ou congestionados. Cabos de atrito reduzido e LSZH (LowSmoke Zero Halogen) podem ser mais seguros e fáceis para a operação.
Caixa de Terminação Óptica
A Caixa de Terminação Óptica (ou CTO) é um dispositivo projetado especificamente para a distribuição do cabeamento drop, capaz de atender células de até 16 assinantes e com suporte a adaptadores ópticos.
Esse dispositivo deve ser instalado diretamente nos postes e pode ser vendido com ou sem splitters. Se o provedor optar por comprar sem, deve adquirir separadamente o splitter e adaptador óptico para utilizar junto com a CTO.
Splitter
Um splitter, como o próprio nome já diz, serve para dividir em 2 o sinal óptico. Basicamente, os splitter são elementos passivos de uma rede que permitem a topologia P2MP (sigla em inglês para comunicação para ponto a multiponto), aumentando sua ramificação e capilaridade.
Adaptador de fibra
São componentes cuja função é unir dois conectores de fibra, tornando o sinal óptico preciso. São utilizados em distribuidores ópticos internos, caixas de emenda, elementos passivos de redes (PON), dentre outros. Em equipamentos como ONUs o adaptador óptico já vem embutido no próprio equipamento.
ONT ou ONU
Optical Network Terminal (ONT) ou Optical Network Unit (ONU) é um terminal de rede óptica que transforma sinais ópticos em sinais elétricos para o uso nas instalações do cliente. É ele que “desmultiplexa” o sinal em suas partes componentes (telefone de voz, televisão e acesso à Internet)
Existem vários modelos de ONT/ONU, desde os mais simples, com apenas uma porta Ethernet, até aqueles com Wi-Fi, Ethernet e voz, por exemplo. Como o ONT usa a fonte elétrica das instalações do cliente,muitos ONTs têm a opção de backup de bateria, para manter o serviço em caso de falta de energia.
Dica extra
É claro que existem mais equipamentos a se considerar, mas com essa lista básica já é possível desenhar um bom plano de expansão. E é justamente aqui que queremos ressaltar a importância do planejamento e dar uma dica extra para o provedor de serviço.
Não avalie cabos, CTO, splitter e etc., separadamente, mas sempre dentro do contexto geral do projeto. Sem levar em conta a disposição topográfica ou até mesmo toda a topologia de sua infraestrutura, dificilmente você conseguirá extrair o melhor do equipamento.
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