Na final da última semana, o Comitê Gestor da Internet (CGI.br) lançou seu novo estudo sobre banda larga: “Banda Larga no Brasil: um estudo sobre a evolução do acesso e da qualidade das conexões à Internet”.
O estudo foi realizado por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) e do Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações (Ceptro.br), ambos do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
O livro foi feito a partir das informações geradas pelos usuários em todas as regiões do país. A pesquisa publicada é fruto de diversos estudos realizados de 2013 à 2016 pelo Cetic.br, além de ser o primeiro estudo realizado pela entidade por meio de Big Data, a partir de informações do Simet.
Dos vários aspectos avaliados, a diferença da utilização da banda larga entre classes socioeconômicas chama atenção. Na classe A, a média de gastos com a conexão representa 0,83% da renda domiciliar mensal. Já nas classes B a média é de 1,72% da renda domiciliar mensal, classe C de 2,94% e classes D e E de 3,9%. Dessa maneira, concluímos que o custo das classes mais baixas é quatro vezes maior.
No quesito velocidade da banda larga, a pesquisa revelou uma redução nas discrepâncias entre as regiões, o fraco desempenho de Norte e Nordeste de quatro anos atrás já mostra melhora considerável, saindo de -44% em 2014 para -3% em 2016. As regiões Sul e Sudeste seguem liderando a ponta com a regular estabilidade também apresentada na última pesquisa.
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